Em uma floresta de sonhos,
Caminhei.
Cursando suas trilhas,
aprendi, sorri, chorei.
Vi o nascer do sol,
o brilho das estrelas,
as sombras da noite.
Andei, caí, levantei.
Do amanhecer em longos dias,
ao anoitecer na escuridão,
Adormeci.
O tempo passou, correu, voou.
Pestanejei entre os dias,
no escuro da noite,
decidi acordar.
Afastei as cortinas,
caçando o sol,
esquecido no tempo,
perdido no vento.
Galguei pelas ruas,
reais, repletas, vazias.
Mergulhei no ilusório,
audaz, vasto, profundo.
Pairando nas sombras,
viajei pelos mundos,
buscando o infinito,
tropecei.
Entre quadros e letras,
palavras e frases,
velejei.
Cruzando os mares,
transpondo miragens,
de mitos passados,
encontrei.
Uma luz no horizonte,
de brilho deslumbrante,
palavras tocantes,
parei.
Cheguei, sorri, fugi.
Trocando fantasias,
navegando em sonhos,
iluminei.
Amargando o presente,
sem fé nem esperança,
em um mundo de sonhos,
parti.
Nas idas e vindas,
fugas e voltas,
retornei.
E o brilho no escuro,
acalentando meu mundo,
ressurgiu.
As doces palavras,
de intensa ternura,
perdidas no tempo,
que paravam meu mundo,
renasceram.
No mesmo lugar,
com a mesma emoção,
de extrema afeição.
Invadindo o corpo,
os sonhos, a alma.
Desafiando os medos,
a vida, os rumos.
Na jornada da essência,
quando o tempo não para,
tudo se acaba.
Mas se o coração acende,
marcando um momento,
faça dele o presente,
e esteja vivo para sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário