quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O início da transformação

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe deu o Éden para habitar. Lhe deu árvores com frutos para sua alimentação e uma paz eterna. Porém uma coisa o homem não poderia fazer:

(Gênesis 2:17)” Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente Morrerás.”

Meu objetivo aqui não é discutir religião. Nem vem ao caso se o Gênesis é real, figurativo ou apenas um texto. A questão é que mesmo para os seguidores da bíblia está bem claro que Deus deu ao homem livre arbítrio para ser e fazer o que ele bem entender. Seja comer a maçã ou passar a eternidade sem prová-la. A única contrapartida é que o homem terá que assumir a responsabilidade por seus atos diante do criador.

A mente com sua grande capacidade de pensar / imaginar / sonhar / desejar / cobiçar /elocubrar / ambicionar, em conjunto com uma crescente aspiração pelo poder, fez com que o homem desviasse do comportamento e ações primárias de animais, tornando-se um ser mais complexo porém com os mesmos instintos. Porém o homem continua sendo e sempre será um animal.

Enfim, o homem começou a se transformar. Os instintos antes primitivos que habitavam os seres humanos passam a ser ocultados ou camuflados. No lugar de uma vida baseada em simples instintos e sentimentos básicos surgem novos elementos tais como hipocrisia, mentira, vergonha, luxúria, entre outros. Diversos mecanismos de defesa são criados pela mente diante desta transformação.

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